sábado, 28 de março de 2015

De onde os gregos tiraram seus mitos? - Parte III (final)

01A Idade das Trevas foi sucedida por um quarto período histórico, denominado Período Arcaico (800-490 a.C.), em que houve a emergência da escrita grega, o retorno dos antigos fugitivos e a disseminação de colônias a oeste - no sul da Itália e na Silícia. Esse período marcou o inicio das polis, ou cidades-estados gregas, que possibilitaram grandes desenvolvimentos na história do país. Centros de comércio e religião, cada cidade-estado era cercada por muros, para a proteção contra invasores. No interior da cidade, em geral havia uma colina fortificada - uma acrópole - e no centro de cada uma ficava a ágora - uma área aberta que servia como mercado e centro financeiro. A Grécia, por fim, teve um crescimento espetacular durante o Período Clássico (490-323 a.C.). O centro dessa Era de Ouro ficava em Atenas e seu primeiro sucesso se deu com as reformas democráticas de Sólon, legislador ateniense, em 594 a.C. O crescimento perdurou pelos séculos seguintes até que a Grécia se tornou aquela que todos nós imaginamos quando pensamos no mundo antigo. Um momento chave foi a derrota dos maiores inimigos dos gregos, os persas, em uma série de guerras disputadas entre 490 e 479 a.C. A vida grega se diferenciava pois todos compartilhavam de uma mesma religião, uma língua e uma cultura em comum, o que foi de muita valia quando os gregos se viram ameaçados pelo império persa. As cidades-Estados gregas, que eram fortemente independentes umas das outras, se uniram, sob liderança ateniense, para combater duas invasões persas diferentes, em um dos pontos de virada mais fascinantes da história do Ocidente. Essas guerras foram o tema central da obra de Heródoto, História, onde afirmou, com orgulho, que "isso prova, se necessário o fosse, quão nobre é a liberdade" A liberdade é muito boa, mas boas também são as pesadas armaduras de bronze - elmo, escudo e couraça. Era o que usavam os hoplitas, os soldados-cidadãos que formavam uma espécie de Guarda Nacional organizadas - outro fator essencial para a vitória sobre os persas, que não usavam tanta proteção física.

Após a vitória dessa Grécia unificada, Atenas tornou-se a cidade principal dos gregos e alcançou o apogeu. Durante o século e meio subsequente, os grandes filósofos Sócrates, Platão e Aristóteles circularam por suas ruas, pela ágora, ou mercado central, e fundaram as escolas - que serviriam de modelo para a criação das universidades -, onde eram discutidas e debatidas as ideias que viriam a formar a base da filosofia ocidental. Essa foi também a época das primeiras experiências relacionadas ao direito de voto e dos três grandes dramaturgos gregos - Ésquilo, Sófocles e Eurípedes. Suas tragédias eram encenadas para dezenas de milhares de atenienses em uma competição dramática que tinha raízes em um festival religioso dedicado a Dionísio, o deus da agricultura que também levava crédito pela invenção do vinho.

02Em todos esses períodos da vida grega, a mitologia exerceu um papel central na sociedade; ela era a essência das práticas religiosas e da diversão. Aliados a uma língua e cultura comum, os mitos criavam laços que nenhum governo grego seria capaz de criar. Mas é certo que, em torno de 800 a.C., quando a chamada Idade das Trevas começou a sucumbir, algo mudou. Uma virada ocorreu. E, a partir de então, alguns gregos começaram a deixar para trás a noção de que os deuses controlavam o universo. Talvez tenha sido um momento único na história da humanidade.Antes dessa virada quase todas as outras civilizações viam a vida como obra dos deuses, que precisavam ser servidos e adorados, e de seus representantes na terra, os reis e faraós - que também demandavam servidão e adoração.

De súbito, na Grécia, a compreensão fundamental do universo e da função do homem no mundo foi transformada através de uma revolução no pensamento. Uma série de pensadores gregos começou a buscar explicações na natureza - uma jornada mental humanística para descobrir um sistema de criação racional no qual a ordem não dependesse do sacrifício de animais e da invocação de oráculos mágicos.

É claro que nem todo mundo gostou dessas ideias, que desafiavam o status quo. Essa foi uma das razões por que o filósofo Sócrates acabou sendo julgado e condenado a morte, em 399 a.C. Seus conceitos não eram tanto uma ameaça a religião, mas sim aos poderes constituídos de Atenas. Mas não havia mais como impedir a onda de mudanças que varria a Grécia. Uma fonte inesgotável de ideias havia sido descoberta e a história nunca mais seria a mesma.

FIM
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quinta-feira, 26 de março de 2015

Lendas | Claddagh Ring - Irlanda

claddagh1

Não se cria lendas como os Europeus e quanto a isso eu assino embaixo! A Europa é rica demais em lendas, histórias e contos e um dos lugares que eu mais admiro nesse e em tantos outros aspectos é a Irlanda.

Hoje, trago pra você a lenda do Anel Claddagh, que eu conheci à, mais ou menos, cinco anos atrás, graças ao meu interesse pelo país.

Comprei, o anel da foto a cima, em um e-comerce especializado em jóias e acessórios medievais ou lendários, infelizmente não me lembro o nome, nem o site para poder indicar à vocês. Mas, caso interessem, basta fazer uma rápida pesquisa no google e você encontra várias lojinhas com vários modelos diferentes.
PS: Este foi meu segundo anel Claddagh, o primeiro eu comprei na mesma loja, e era lindo, mas esqueci na minha casa antiga, no dia da mudança :(

Há algumas versões para a lenda mas todas começam e terminam no mesmo ponto. A minha favorita e, talvez, a mais romântica é esta:
Há cerca de 300 anos atrás o jovem, Richard Joyce vivia numa pequena vila de pescadores chamada Claddagh, lá ele conheceu sua amada, por quem se apaixonou desde o início, o sentimento foi recíproco e eles resolveram se casar.
Na semana do casamento, Richard foi para seu último dia de pescaria antes da cerimônia, com o resto da tripulação mas seu navio acabou caindo em uma emboscada e eles foram capturados e vendidos como escravos do outro lado do continente.
Richard e os outros pescadores, claro, não conseguiram avisar ninguém e a Vila de Claddagh ficou desolada, sem saber o que houve com os rapazes.
Os anos se passaram e não houve casamento, Richard Joyce trabalhava na fundição de jóias e com o tempo se tornou um grande artesão mas, nunca foi plenamente feliz, afinal havia deixado sua amada para trás.
Após oito anos vivendo como escravo, e conhecendo bem a ilha, resolveu que era hora de arriscar e tentar voltar para seu povo e sua noiva. Mas antes, ele pegou um pouco de prata e fez um anel para ela. No centro havia um coração, que representava seu amor, a coroa, sobre ele, era um sinal de sua lealdade e as mãos que sustentavam tudo significavam a amizade.
A fuga de Joyce foi um sucesso e ao chegar na vila ele descobriu que sua amada jamais havia perdido a esperança de reencontra-lo, os dois se casaram e o anel foi passado de geração em geração."

Cem anos atrás, na Irlanda, durante uma escavação, foi encontrado um anel Claddagh, e no interior do mesmo haviam as iniciais R.J (as mesmas de Richard Joyce), até hoje não sabem responder se a lenda foi verdadeira ou não.

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O design do anel se tornou mundialmente popular e é muito usado - principalmente na Irlanda, claro - em pedidos de casamento. A regra é que se use com o coração voltado para fora se você estiver solteira; com ele para dentro se estiver apaixonada e com ele voltado para dentro, na mão esquerda, se seu coração já tiver sido totalmente tomado.

Gostaram? Acho essa lenda incrivelmente linda! <3

terça-feira, 24 de março de 2015

Miss Potter, 2006

"Há algo de delicioso quando escrevemos as primeiras palavras de uma história, nunca sabemos a onde elas nos levarão, as minhas me trouxeram aqui."
- Beatrix Potter


beatrixHelen Beatrix Potter (1866-1943) foi uma mulher a frente de seu tempo. Nascida em Londres foi uma Artista, independente, curiosa e até mesmo excêntrica. É considerada a autora dos livros infantis mais vendidos do mundo. Entre suas obras, a mais conhecida fica por conta de 'A História do Pedro Coelho' um relato das aventuras de Peter Rabbit, na horta do seu Gregório.
Uma menina tímida e solitária não poderia ter virado outra coisa se não escritora. Acostumada a companhia de seus animais de estimação tomou gosto por desenha-los aos nove anos de idade.


Não vou me estender muito com a biografia dela se não acabo revelando fatos importantes do filme.


O drama, dirigido por Chris Noonan, conta com a doce Renée Zellweger no papel principal.


É surpreendente conhecer a história por trás da história em certos momentos. Descobrir que uma escritora/artista, à qual você sempre admirou, foi muito além de meras ilustrações infantis, em uma época onde a mulher "valorizada" era a que passava dias e noites servindo ao marido e a família. Entender como e porque cada um daqueles personagens foram criados, quanto tempo levou para que seu trabalho fosse aceito por alguma editora e ter tudo isso acompanhado de detalhes tão doces que fazem parecer que acabamos de abrir uma caixinha de música em uma varanda vitoriana, de frente pra um lago ao pôr do sol.


miss-potterSão essas as sensações que o filme te passa! A principio vemos uma solteirona de 32 anos, muito bem resolvida, que ainda vive com os pais. Dona de uma personalidade desafiadora para época, Beatrix cria seu próprio mundinho, onde só vivem ela, seus desenhos e quem ela deixa entrar. Ao contrário da maioria dos escritores da época, Beatriz vivia bem, era da alta sociedade e muito bem educada. Seu pai era o maior incentivador de sua arte, já sua mãe não via a hora de lhe arranjar um marido.


O filme passa como uma pluma tocando seu rosto, é tão delicioso que você quer ficar ali para sempre, até que, de repente, cai uma gota de chuva do céu, e a tempestade que ninguém previu assola seu coração. Metáforas a parte, nem nos contos de Fadas tudo é 100% perfeito, o tempo todo, faz parte um pouco de tristeza na vida. Mas torce essa roupa molhada menina, assim como ela fez para superar as pedras que surgiram pelo caminho.
De uma fotografia impecável, cenários e figurinos mais ainda, só consigo pensar em como a vida ali, naqueles campos, deve ter sido magnífica.


Espero que assistam, gostem e depois me contem!


Um beijo!


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PS: Lembram-se da versão em desenho, também? Impossível se esquecer desta abertura. Meus primeiros indícios de amor por esse universo deve ter começado aos 4 anos <3


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*Para saber mais sobre a escritora, na adolescência ela começou a escrever um diário secreto, em código. Quinze anos após a sua morte, o código pôde ser decifrado e foi publicado em inglês, sob o título de "Beatrix Potter: A Journal"


Peter_Rabbit_character_portrait


De onde os Gregos tiraram seus mitos? - Parte II

zeusA civilização minoica floresceu até quase 1.400 a.C., quando meio que desapareceu da história, talvez devido a uma erupção vulcânica devastadora que ocorreu em suas proximidades, ou por causa dos novos invasores que surgiram, os chamados micênicos. Esses guerreiros arianos, ou indo-europeus, haviam começado a dominar o território grego quinhentos anos antes e, presume-se, eram originários da cordilheira do Cáucaso (entre os mares Negro e Cáspio). Os micênicos eram uma raça guerreira que acabou com os povos na Grécia continental - cujas origens são igualmente misteriosas - e que, quando lá chegou, mesclou suas próprias histórias e crenças com as dos povos que conquistaram, inclusive os Minoicos de Creta. Esse é o chamado Período Micênico, em homenagem a Micenas, uma das cidades mais importantes da época - que foi escavada pela primeira vez por Heinrich Schliemann, o descobridor de Troia, no final do século XIX. O Período Micênico durou de 1.600 a quase 1.110 a.C. e acreditava-se que nele tenham ocorrido os eventos e existido os reinos descritos por Homero na Ilíada. É provável que os "Micênicos" se autodenominassem "aqueus", termo usado por Homero para identificar os homens que atacaram Ílion - ou Troia. A maioria dos estudiosos da área considera que a destruição de Troia ocorreu em torno de 1.230 a.C., mas nunca se chegou a um consenso quanto a esse fato - alguns alegam que tenha sido mais tarde, por volta de 1.180 a.C.

Uma ideia mais aceita é a de que os Micênios, que amavam as guerras e já faziam uso de carros de combate, foram responsáveis pelo que os homens de negócios de hoje chamariam de "tomada hostil". Quando chegaram dominando a Grécia continental, aparentemente trouxeram consigo seus próprios deuses, bastante antigos, como o pai do céu, Zeus; a mãe da terra, Deméter; e Héstia, a deusa virgem do lar. Os camponeses locais que foram subjugados deviam cultuar uma outra antiga mãe da terra, que veio a se tornar Hera. E o próprio casamento tempestuoso de Zeus, o deus do céu e dos conquistadores, e Hera, a deusa da fertilidade dos conquistados, talvez simbolize a união dessas duas mitologias. Outro indício de que muitos dos mitos e lendas gregas tenham se originado, da forma como os conhecemos, no Período Micênico, é o fato de que, nesse período, o poder se concentrava nas cidades que mais aparecem na mitologia grega, Micenas, Tirinto e Tebas.

Micenas e quase todos os outros povoados da Grécia continental foram destruídos logo após 1.200 a.C., dando lugar a idade das trevas, o terceiro período mais importante da história grega, que durou até cerca de 800 a.C. Os historiadores não sabem explicar o porque de a Grécia Micênica ter entrado em colapso. Talvez as mudanças climáticas tenham causado a fome. Há suspeitas, também, de que a causa tenha sido a invasão de outros grupos, os chamados dórios, originários do norte da Grécia, que haviam migrado para o sul e forçado muitos micênicos a fugirem para a Ásia Menor. Uma das razões por que o período é denominado Idade das Trevas foi o desaparecimento da escrita grega (que usava a forma Lineas B, adaptada dos minoicos) no período, que só voltou a ser empregada após 800 a.C.

Foi mais ou menos nessa época que algum desconhecido, que tivera contato com a escrita fenícia, inventou o alfabeto grego. O alfabeto fenício continha símbolos para as consoantes apenas; algum anônimo grego, muito esperto, incluiu indicações para os sons das vogais. Pela primeira vez - concordam os especialistas - a escrita conseguiu se aproximar do som da voz humana (e essa é a base da escrita que você está lendo agora). Devido a esse avanço, presume-se que os dois grandes épicos, a Ilíada e a Odisseia, tenham sido escritos após 800 a.C., bem como as obras de um poeta grego chamado Hesíoso, que catalogou a história e as conquistas dos deuses.

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segunda-feira, 23 de março de 2015

Lendas | The Fairy Flag - Escócia

Dunvegan-Castle-Faory-Flag-feature1

1500 anos de história, misturados com uma pitada generosa de pó de pir-lim-pim-pim, tudo isso tecido em um pedaço de seda antigo ... Nas margens de um lago, na Ilha de Skye, fica o Castelo de Dunvegan.  Herança do Clã MacLeod. Este é o mais antigo castelo ainda habitado da Grã-Bretanha. Sobre a rocha, onde existem lontras que, por vezes, podem ser vistas se  jogando em águas rasas ou sobre a praia, coberta de cascalho, mantendo o olhar atento sobre seus filhotes recém nascidos. Corajoso e imponente, o castelo foi construído para impressionar - então o que o diferencia de muitas outras fortalezas imponentes da Escócia ? - Entre , suba as escadas do corredor escuro cheio de quadros , e vá para a sala de visitas. A resposta está pendurada na parede...

 The Fairy Flag, primeiras impressões


fairy_flag_2A primeira vista a 'bandeira das Fadas' parece um mapa em decomposição, a partir do qual todos os nomes e lugares foram apagados. Mas olhe de novo e você verá que ele é, realmente, um pedaço de tecido todo esfarrapado e amarelado com a idade, cuidadosamente remendado por gerações de mãos invisíveis; e você também vai ver que pequenos pedaços dele foram recortados para serem guardados como lembranças ao longo dos séculos, o que lhe rendeu um aspecto tão irregular quanto a costa no qual se encontra o castelo.



Mas, por que isso é chamado de 'Bandeira das Fadas' ? E de onde isso veio?


Há tantas lendas ligadas a esta pequena relíquia preciosa que é difícil saber qual escolher. Esta é, talvez, a mais mágica de todas elas...


"Iain Ciar, o quarto chefe do clã MacLeod, era famoso por sua boa aparência; muitas meninas tentaram capturar seu coração, mas nenhuma delas conseguiu. Até que um dia, enquanto caçava, ele se deparou com uma linda princesa das fadas e eles imediatamente se apaixonaram. A princesa implorou ao pai permissão para casar com o bonito lorde, mas ele recusou. As Fadas, explicou ele, eram imortais, enquanto os seres humanos deviam envelhecer e morrer. A princesa ficou de coração partido, e seu pai acabou cedendo - com a condição de que ela ficasse com o Lorde MacLeod por apenas um ano e um dia. Quando seu tempo acabasse, ela deveria retornar para casa. O casal se casou e a princesa fada deu à luz à um menino. Eles estavam profundamente apaixonados, e o temido dia da despedida acabou chegando cedo demais. Com o rei das fadas esperando no final da calçada do Castelo de Dunvegan, a princesa se despediu, tristemente, do marido mas, antes de partir, ela deu-lhe uma bandeira de seda e lhe disse que ele poderia usá-la três vezes quando os MacLeods estivessem em extrema necessidade e eles voltariam a prosperar."


Em outra versão da história, a princesa das fadas é forçada a deixar o Lorde, mas durante uma festa no castelo ela reaparece ao lado do leito de seu filho, cantando uma bela canção de ninar e envolvendo-o em um cobertor cintilante de ouro. Quando ela é vista pela enfermeira da criança, ela desaparece, deixando para trás o pano precioso. Incrivelmente, a 'canção de ninar das fadas' tem sido passada e cantada em gaélico por gerações de MacLeods, dentro dos últimos 100 anos.


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Como é lindo! Então, o que a história nos diz sobre a 'bandeira das Fadas' ?


Em 1922, especialistas dataram o tecido sendo de algum período entre os séculos IV e VII d.C.; houve especulações de que ele pode ter sido cortado do roupão de um santo cristão, talvez. Acredita-se que a bandeira tenha chegado às mãos dos MacLeods através de Harald Hardrada, um rei nórdico do século XI que havia trazido o tecido, do oriente médio, de volta com ele. Harald acreditava que o tecido ou bandeira, como preferirem, o deixou invencível durante a guerra.
Quanto às propriedades mágicas da bandeira, aparentemente surgiram após o exercito rival, em 1580, garantir a vitória, inesperada, para dos MacLeods; também acredita-se ter curado um rebanho de gados doentes, salvando assim muitas famílias locais da fome.
Diz-se que na década de 1940 Dame Flora MacLeod, do 28º guarda, ofereceu-se para hastear a bandeira nas colinas de Dover e pôr fim à Segunda Guerra Mundial, mas o gesto acabou não sendo posto em prática. Não são permitidas fotografias da 'Bandeira das Fadas'. Para vê-la em pessoa, você precisa ir até a Ilha de Skye...


O que acharam? Eu sempre me encanto com o mistério que ronda os séculos passados. Graças a falta da tecnologia, tudo era muito mais romântico e instigante. Se não fossem as histórias e lendas, que diversão teriam? .... <3

'Mermaid', por Nika Kurnosova

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Trombei com esta foto no Pinterest e, para a minha sorte, a legenda estava completa. Se tratava do editorial 'Mermaid' (ou 'Rusalka in russian'), com a modelo Olga Moskvina, clicado pela fotógrafa Nika Kurnosova. Tão maravilhoso, solitário e dramático como eu sempre espero que o universo das Sereias seja retratado.

O ensaio ficou incrível mas, meu favorito ainda continua sendo o do fotógrafo Tim Walker 'Far far from land' <3

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domingo, 22 de março de 2015

Contos Clássicos: A Pequena Sereia

contos-fadas-abertura1-315x175-e1413506499962Essa semana fui inspirada pelas sereias, como vocês puderam notar pelas postagens na página e comprinhas rs Não por menos, escolhi 'A Pequena sereia' para o 'Contos Clássicos' de hoje! Quem não adora essa história? <3

Aproveitem!

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